Nota Pós-eleições

Irmãos Oficiais da Reserva (R/2) do Exército em Pernambuco,

 

Eis que se fez a democracia. A maioria decidiu o titular do Poder Executivo nacional.

Ao confirmarmos nossa posição externada em Nota Oficial publicada de 24/10/2014, vimos hoje parabenizar aqueles que tiveram suas convicções escolhidas pela maioria que se dispôs a participar do pleito eleitoral para a Presidência da República em 2014. Por uma diferença 3%, num universo de 105,5 milhões de votantes, o Brasil escolheu finalmente o seu Presidente para os próximos 4 anos.

Desta campanha, que se mostrou uma das mais fervorosas das últimas décadas, restaram algumas heranças, entendimentos e conclusões:

1)      O povo brasileiro não é tão despolitizado como se pensava;

2)      Distâncias e preconceitos históricos que hipocritamente dizemos não mais existir no Brasil, apenas foram aflorados com o fervor da campanha: pobre x ricos, sulistas x nordestinos, negros x brancos, letrados x desletrados. Não é desta campanha e nem do seu resultado a culpa de todos os preconceitos país. Apenas foram evidenciados sentimentos que nunca abandonamos;

3)      A lamentável postura de muitos Oficiais R/2 que envergonharam o decoro e o pundonor da classe e que, assim agindo, jamais serão bem-vindos em nossa Associação. Não pelo posicionamento político, mas pela maneira vulgar e vergonhosa como se manifestaram em nosso ambiente de oficiais da reserva e irmãos de farda, mesmo um ambiente virtual. Em manifestação de opiniões, adentrar para o lado pessoal, e com insultos de baixo calão, é algo que está longe de se identificar com o que queremos cultivar em nosso meio. A AORE não representa e jamais representará esta parcela de Oficiais R/2 que demonstram não ter assimilado os caros valores da caserna, como ética, moral, respeito, responsabilidade e exemplo. Cabe lembrar também, que não há direito absoluto no Brasil, e o direito à liberdade de expressão, assim como vários outros, encontra barreira em outros direitos fundamentais tão protegidos quanto aquele e princípios que norteiam nossa Constituição Federal, como o direito à honra e o respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana. Portanto, poder ser livre para dizer o que quer, não credencia o autor a desrespeitar outros direitos sem sofrer as consequências da lei;

4)      A AORE é uma ASSOCIAÇÃO e não um Sindicato de Categoria, e como tal, apesar de defender e lutar pelo bem e valorização de toda oficialidade R/2 pernambucana sem distinção, deve representação apenas a seus ASSOCIADOS, e a ninguém mais. A esmagadora maioria dos Associados-contribuintes e todo corpo dirigente da AORE já endossaram e ratificaram integralmente o posicionamento da AORE e a Nota emitida pela presidência. Portanto, aqueles que desejarem ter vez e voz em qualquer processo, ou quiserem se sentir fielmente representados, que se associem, contribuam e participem para que, somente dentro desta condição, e em sendo a maioria, suas proposições sejam acatadas. Assim como na democracia. Repetimos: a Nota publicada é o posicionamento da Diretoria desta Associação e da maioria de seus membros, o que não significa que esteja correto, e nem teria essa pretensão, ou que seja o posicionamento de 100% dos Oficiais R/2 de Pernambuco.

 

Entendimentos postos e bem esclarecidos, resta-nos agora, passado o calor das emoções, cultivarmos a união indissolúvel entre nós, e sempre por um Brasil melhor. A AORE continuará na sua inarredável missão de ‘ser a voz civil do Exército na sociedade’ e de valorizar, integrar e promover Aspirantes e Oficiais R/2 de Pernambuco, ligados pelo DNA do CPOR do Recife ou por experiências militares de um passado em comum.

Viva a democracia!

Salve a decisão da maioria e fazemos votos de um excelente governo da candidata reeleita, sempre pelo BRASIL.

A Reserva continua Ativa.

BRASIL ACIMA DE TUDO.

Recife, 27 de outubro de 2014 de outubro de 2014
Rogério de Souza Vasconcelos Jr – 1º Ten R2
Presidente da AORE/Recife


Última atualização (Ter, 28 de Outubro de 2014 02:39)