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    Engenharia Militar é o ramo da engenharia que dá apoio às atividades de combate dos exércitos dentro do sistema MCP (Mobilidade, Contramobilidade e Proteção) construindo pontes, campos minados, estradas, etc. se encarregando da destruição dessas mesmas facilidades do inimigo e aumentando o poder defensivo por meio de construção ou melhoramento de estruturas de defesa. Além de suas missões clássicas de apoio ao combate em situação de guerra, atua em época de paz como pioneira ou colaboradora na solução de problemas de infra-estrutura do desenvolvimento nacional.

    Os engenheiros militares que têm por missão actuar em situações de combate são designados Sapadores ou Engenheiros de Combate


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    Origens da Engenharia Militar

    A primeira civilização a ter uma força especialmente dedicada à Engenharia Militar foi talvez a Romana. As legiões romanas tinham um corpo de engenheiros conhecidos por architecti. A Engenharia Militar Romana tornou-se proeminente entre as suas contemporâneas e a escala de certos dos seus feitos, tais como a construção de fortificações com comprimentos superiores a 60 km em apenas algumas semanas.

    A Engenharia Militar Defensiva

    As fortificações defensivas são projectadas para prevenir a sua penetração por tropas inimigas. Fortificações de pequena escala podem consistir apenas em muros de terra e trincheiras. O princípio é o de atrasar a progressão dos assaltantes de modo a poderem ser neutralizados pelos defensores em posições abrigadas. A maioria das fortificações de grandes dimensões não consiste numa única estrutura, mas sim numa série de fortificações concêntricas de crescente resistência. Assim, uma cidade fortificada medieval, incluiria numa primeira linha de defesa a muralha que a circundaria, numa segunda linha o castelo ou citadela, e em terceira linha, a torre de menagem.

    Desde o século XX a colocação de campos de minas e a sua manutenção é outras das tarefas defensivas da Engenharia Militar.

    Em operações defensivas de retardamento, em caso de retirada de uma força, a sua Engenharia Militar poderia realizar acções como a destruição de pontes e a colocação de armadilhas.

    A Engenharia Militar Ofensiva

    No passado, para o assalto a fortificações, eram usados engenhos de cerco, tais como catapultas, arietes ou torres de assalto. Estes engenhos destinavam-se ou a destruir as fortificações ou a permitir a sua penetração por forças de assalto.

    Com o começo da utilização militar de explosivos, começou a utilização da minagem ou sapa. Esta conistia na abertura de tuneis (minas) ou trincheiras sob as muralhas, nas quais eram colocados explosivos que provocavam o seu desmoronamento.

    Desde o século XX que uma importante missão ofensiva da Engenharia Militar é a limpeza de campos de minas.

    A travessia de cursos de água, tarefa realizada pelos pontoneiros através da colocação de pontões, pontes ou utilização de embarcações é outra das missões da Engenharia Militar em acções ofensivas.

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    Última atualização (Ter, 22 de Setembro de 2009 09:06)

     
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